
HISTÓRIA
112 anos de
No coração da Amazônia, nasceu uma das maiores expressões culturais do Brasil. O Festival Folclórico de Parintins é mais do que uma disputa entre dois bois. É a celebração da ancestralidade, da arte e do povo ribeirinho que transformou sua história em espetáculo


ORIGENS POPULARES
A tradição do boi-bumbá chegou a Parintins no início do século XX, trazida por migrantes e adaptada à realidade amazônica. As primeiras apresentações eram feitas nas ruas, como brincadeiras populares inspiradas nas festas de vaquejada do Norte e Nordeste do Brasil.
Boi Garantido – Fundado oficialmente em 1913 por Lindolfo Monteverde, pescador Parintinense com raízes na baixa do São José bairro tradicional da ilha.
Boi Caprichoso – Fundado em 20 de outubro de 1913 pelo retirante nordestino Roque Cid, representando inovação estética e identidade indígena, o touro negro posteriormente adotou as cores azul e branco, além da estrela como seu símbolo.
O INÍCIO DAS DISPUTAS
Em 1965, a rivalidade entre Caprichoso e Garantido ganha contornos formais com a realização da primeira disputa organizada, marcando o nascimento oficial do Festival Folclórico de Parintins como evento cultural.


TOADA - O SOM DA ILHA
A partir dos anos 80, as toadas passaram a ser gravadas e ganharam o país. Em 1996, o Festival teve sua primeira transmissão nacional, levando a música dos bois aos quatro cantos do Brasil. As toadas, carregadas de emoção e ancestralidade, hoje fazem parte do imaginário coletivo da Amazônia.


BUMBÓDROMO - A ARENA DE DUELOS
Inaugurado em 1988, o Bumbódromo consolidou o Festival como espetáculo de arena. Com capacidade para mais de 30 mil pessoas e arquibancadas divididas entre as galeras azul e vermelha, tornou-se símbolo da grandiosidade e organização do evento.
LINHA DO TEMPO
LINHA DO TEMPO






O Festival de Parintins é uma celebração viva, que resiste, se renova e ecoa além da arena. Um povo, dois bois e uma só paixão pela arte que pulsa da floresta.